Antes de qualquer coisa precisamos entender o que é esse tal CMDB!
A temida Configuration Management Database, basicamente trata-se de um banco de dados que contém todas as informações relevantes sobre os componentes do sistema de informação utilizado em serviços de TI de uma organização e as relações entre esses componentes.
É um repositório de informações de configuração para a empresa.
Além de informações de configuração, o banco de dados contém informações sobre as relações e dependências entre os componentes de infraestrutura.
Tem estreita colaboração com os processos de gerenciamento de mudanças, porque as avaliações de riscos devem levar em consideração todos os relacionamentos e dependências que podem ser afetados por mudanças solicitadas para operações de produção.
Ele oferece uma visão organizada de dados e um meio de analisar os dados a partir de qualquer perspectiva desejada.
Partindo desta perspectiva, os componentes de um sistema de informação são referidos como itens de configuração que podem ser qualquer componente de TI concebível incluindo: software, hardware, documentação pessoal ou alguma combinação deles.
Os processos de gerenciamento de configuração procuram especificar, controlar e rastrear itens de configuração e todas as mudanças feitas a eles de uma forma abrangente e sistemática.
No geral projetos de CMDB possuem uma reputação de partidas falhadas, longas implementações e os desafios contínuos de manutenção acabam sendo um ponto negativo.
Mas apesar dos pesares, o CMDB permite traçar toda a infraestrutura de TI.
Trata-se de introduzir todos os componentes físicos e não físicos do ambiente de TI para o CMDB como itens de configuração e, em seguida, a criação de relações entre cada um dos componentes.
Grosso modo, é como se tivéssemos um mapa completo da rede a partir da perspectiva de um único componente.
Sendo assim, fica mais fácil a tarefa de prever o impacto de falhas de componentes e contribui para construir planos de recuperação em caso de incidentes, possibilitando também, ver o que está em jogo toda vez que um problema é relatado dentro da rede.
Confira algumas dicas para uma implementação “indolor”:
Não tem escapatória, CMDBs são importantes na tomada de decisão de TI, permitindo que os usuários identifiquem dependências entre processos, pessoas, aplicações e infraestrutura de TI para encontrar oportunidades de mudança, resolver de forma mais rápida os incidentes e diminuir erros.
E você, qual sua experiência com a CMDB? Traumática ou não? Compartilhe conosco!