As métricas para investimento em TI são sempre bem-vindas, afinal o que não pode ser medido dificilmente pode ser melhorado ou gerenciado – nas palavras autores da metodologia Balanced Scorecard – BSC.
Em meio aos avanços tecnológicos quase diários, fica cada vez mais evidente que o departamento de TI não pode ser apenas uma caixa preta que mantém as empresas funcionando.
É preciso gerir, independente se a TI faz parte do carro-chefe da empresa ou se atua como uma ferramenta apoiadora.
Por isso, investir em tecnologia deve ser algo bem planejado, principalmente se estivermos falando sobre o setor corporativo, onde as cifras são bem expressivas e podem causar grande impacto ao negócio.
Quer saber mais sobre as principais métricas para investimento TI?
Confira agora mesmo o conteúdo que preparamos para você e saiba tudo sobre o assunto!
Visando garantir o sucesso nos investimentos de TI, os administradores utilizam métricas para quantificar precisamente os custos, justificar a tomada de decisão e o potencial retorno financeiro causado pelas melhorias.
E nesse cenário, dois indicadores se destacam:
O TCO (Total Cost of Ownership, ou custo total de propriedade, em tradução livre) é basicamente utilizado para medir os custos envolvidos diretamente ou indiretamente na compra de todo investimento importante.
E o ROI (Return On Investment, ou retorno sobre o investimento), que permite a uma empresa medir o tempo necessário para obter o retorno financeiro diante de um novo projeto.
Essas métricas auxiliam os gestores na difícil tarefa de transformar a TI em números e apresentar para a alta administração das empresas o seu valor, tanto monetário como em importância para o negócio.
Vamos esmiuçá-las um pouco mais a seguir, acompanhe!
O custo total de propriedade ou TCO (Total Cost of Ownership), como o termo sugere, é uma projeção do custo total, que engloba não só o valor de compra de software e hardware, mas também os gastos com instalação, manutenção, capacitação de pessoal, consumo energético, mudanças, estimativa de custos gerados por falhas e qualquer outra despesa associada ao processo de implantação e operação.
O cálculo deste valor estimado é feito com base em um período determinado de tempo, que geralmente é o ciclo de vida do projeto.
Ao ter essa métrica bem definida, a organização tem um valor de custo mais fiel à realidade e evita surpresas orçamentárias, o que ajuda na análise mais precisa do capital necessário para executar o projeto.
Bem, como você viu o TCO permite que empresas estimem todos os custos relacionados a compra e manutenção de um produto, software ou equipamento.
Uma vez implementado de modo correto servirá como uma maneira eficiente para que um gestor consiga definir se um projeto valerá a pena no longo prazo.
Unindo custos de manutenção, de treinamentos, possíveis reparos por falhas e até os prejuízos causados em casos de perdas de produção, uma empresa poderá ter uma tomada de decisões mais segura.
O Custo Total de Propriedade (TCO) é uma maneira simples e prática de gestores avaliarem se uma nova tecnologia terá um impacto realmente positivo no longo prazo.
Imagine só: em um cenário como o atual, onde a tecnologia passou a ser uma impulsionadora de novos negócios, saber investir em TI pode ser decisivo para o sucesso de uma organização.
Essa métrica proporciona uma visão ampla dos custos e funciona muito bem em projetos de infraestrutura.
Obviamente, nem tudo são flores, há limitações, pois, esse indicador aborda somente a questão dos gastos, não levando em consideração que os investimentos podem aumentar o faturamento e gerar novas formas de renda.
Para complementar o TCO e mensurar os possíveis ganhos é recomendável o uso de outras métricas, dentre elas o famoso ROI.
O retorno sobre investimento ou ROI (Return On Investment) é uma das métricas mais utilizadas no mundo dos negócios.
Ela busca apontar o tempo necessário para que a empresa possa recuperar o capital investido e o potencial que um projeto tem de gerar lucros.
É um indicativo valioso, pois ajuda os gestores a analisar se o empreendimento vale a pena e se é o melhor momento para fazê-lo.
O cálculo do ROI é recomendado para todo tipo de investimento, mas suas informações costumam ter um peso maior em projetos não obrigatórios, que surgem como uma possibilidade de melhorar processos que já existem e funcionam dentro da empresa ou de crescer o negócio, como adicionar novos produtos e serviços ao portfólio.
Para que qualquer tipo de projeto saia do papel é crucial ter projeções que garantam, pelo menos de forma mínima, a viabilidade financeira e o sucesso.
Nesses casos, o ROI funciona para os administradores como uma importante ferramenta de apoio na tomada de decisão.
O ROI, como vimos, busca aferir o tempo necessário para uma companhia recuperar as cifras investidas em um novo projeto.
Em alguns casos, ele pode ser adaptado para identificar o potencial de um novo investimento tornar-se lucro.
Porém, é preciso analisar com calma este indicador, pois, nem sempre um ROI positivo indica que um novo projeto vale a pena.
Gestores de TI precisam ter em mente que o ROI em TI não é capaz de aferir todos os benefícios que a tecnologia pode proporcionar para uma empresa.
A TI se trata de uma ferramenta que possibilita o aumento da produtividade de funcionários, desenvolvimento de novas estratégias de negócios e abordagens mais humanas para as inovações da área.
Nesse cenário, o passo mais importante para o correto cálculo do ROI em TI é definir qual tipo de objetivo o projeto novo possui – aumento de produtividade, melhoria de processos, etc.
Assim, o ROI poderá ser avaliado corretamente.
Em alguns casos, mesmo que um novo sistema ou equipamento tenha um ROI ruim, ele pode acabar sendo um bom gasto.
Isso está relacionado, principalmente, à compras de soluções que melhoram a qualidade de vida dos funcionários, a sua produtividade ou até mesmo o modo como trabalham.
Nos tempos atuais, a tecnologia deixou de ser apenas um investimento e passou a ser uma ferramenta essencial para quem procura aumentar a qualidade da prestação de serviços para parceiros estratégicos e clientes em potencial.
Nesse cenário, saber investir em novas tecnologias pode ser a chave para o sucesso de diversas empresas!
Para que isso possa ser feito sem grandes problemas, uma boa maneira é unir TCO e ROI.
Assim, os decisores podem avaliar melhor o potencial de suas empreitadas tecnológicas e definir a melhor abordagem para a aquisição de novas soluções em TI.
Saber investir em TI é fundamental para a operação e o crescimento das empresas e tanto o cálculo do TCO e ROI são excelentes formas de se quantificar e avaliar um investimento.
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