APIs, ou Application Programming Interfaces (em português, Interfaces de Programação de Aplicativos), são a tendência do momento em TI. Porém, elas não são apenas uma moda passageira. De fato, elas trazem importantes benefícios para a empresa de software e para seus clientes.
E, conforme as APIs tornam-se mais comuns, também torna-se necessário contar com soluções voltadas ao gerenciamento de API.
Tudo isso está parecendo muito confuso? São informações novas demais, de uma vez só? Não se preocupe, pois nesse post vamos explicar tudo que você precisa saber sobre o assunto, ponto a ponto.
O uso do termo “interface” não é em vão, pois as APIs são realmente uma interface entre softwares. Em outras palavras, são aplicações que permitem que dois softwares se comuniquem. Elas incluem três elementos:
As APIs já estão presentes na maior parte dos softwares que usamos na nossa vida cotidiana. Por exemplo:
Caso você esteja curioso sobre a história das APIs, as primeiras foram criadas pela Salesforce (maior fornecedora de software para equipes de vendas do mundo) e pelo site de compra e venda eBay, lá no começo dos anos 2000.
Também é interessante saber que existem diferentes tipos de APIs. Algumas são públicas ou abertas, e não têm restrição de acesso. Outras, são acessáveis apenas por parceiros de negócios ou clientes. Outras, ainda, são privadas ou internas, em geral desenvolvidas para utilização no interior da organização, entre equipes.
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Fazer com que dois softwares se comuniquem abre inúmeras portas, tanto para as empresas por trás desses softwares, quanto para os seus usuários.
Imagine o caso de um software de help desk, para criação e gerenciamento de tickets de atendimento. E se esse sistema tiver uma API que permite comunicá-lo com um serviço de e-mail, trocando dados? Essa API, então, viabiliza a automatização da criação de tickets a partir de e-mails recebidos.
Para o usuário, portanto, APIs como essa do exemplo representam uma melhoria na experiência de uso dos softwares. Em alguns casos, elas permitem criar uma experiência completamente nova, que não seria possível sem elas.
De maneira mais específica, as APIs promovem uma percepção positiva do usuário em relação a valores essencialmente associados à tecnologia, como conveniência, praticidade, agilidade, produtividade e eficiência.
Para as empresas que criam os softwares, por sua vez, o benefício principal é a valorização de seu produto no mercado, justamente porque o usuário terá uma experiência melhor.
Em outras palavras, reflita: será que um cliente enxergaria mais valor agregado em um software de help desk capaz de criar tickets a partir de e-mails, se comparado a outro que não tem esse recurso?
A resposta é sim. Por isso, o software que conta com APIs (que sejam relevantes e funcionem adequadamente) pode esperar ter mais clientes e até um potencial de precificação mais alto.
Outra vantagem para as empresas é a possibilidade de desenvolver um modelo de negócios em torno das APIs. Por exemplo, em alguns casos, o acesso à API é cobrado, tornando-se uma fonte de receita. É o caso da API de pagamento do PayPal.
Não podemos esquecer, ainda, que as APIs são uma outra oportunidade para que as empresas de software inovem, ultrapassando as barreiras do próprio negócio para se conectar com outros.
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Quando falamos em APIs, portanto, nos referimos à ponte que liga dois softwares. No entanto, não basta construir essa ponte. Você precisa de recursos para gerencia-la. Surgem, estão, soluções especializadas em gerenciamento de API. Elas trazem ferramentas para simplificar a criação das APIs, para monitorar seu uso e desempenho, para reforçar a segurança digital.
Um ponto importante da solução em gerenciamento de API é que ela deve facilitar a vida dos desenvolvedores. Por exemplo, deve oferecer meios para que as APIs tenham escalabilidade, acompanhando o crescimento dos softwares nos quais se apoiam. Também deve fornecer ferramentas voltadas ao gerenciamento de memória e armazenamento em cache, para permitir a otimização do desempenho das APIs.
O gerenciamento de API também precisa fornecer algumas garantias. Talvez a principal delas seja a garantia de segurança contra ataques e usos indevidos das APIs.
Tenha em mente que, quando duas empresas permitem que seus softwares se comuniquem, elas estão ao mesmo tempo permitindo que informações transitem entre elas.
Se não houver uma maneira de controlar a ponte, determinando como será usada, vários riscos emergem. Entre eles, temos os problemas de responsabilidade em relação à privacidade de dados dos usuários. Por isso, as APIs devem ter métodos seguros de autenticação de usuários, por exemplo.
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Um dos principais problemas enfrentados por quem utiliza APIs é que, frequentemente, elas são abandonadas ou descontinuadas; um sério inconveniente para quem depende delas de alguma maneira. Portanto, uma boa prática é, simplesmente, manter as APIs em funcionamento e recebendo atualizações regulares.
Outra boa prática é a criação de documentação (uma forma de base de conhecimento) e comunidades sobre a API. A documentação permite que as pessoas saibam como usá-la e, claro, deve passar por revisões acompanhando as atualizações na API. Enquanto isso, a comunidade permite que desenvolvedores troquem ideias sobre como resolver problemas e implementar melhorias no código.
O Milldesk é um software de help desk com suporte a APIs. Com isso, você pode otimizar o trabalho do help desk de sua empresa, por meio de integração com outras plataformas. Para saber tudo sobre as funcionalidades do Milldesk, confira o site.
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